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  • Foto do escritorClínica Dr. Paulo David

DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU)

Atualizado: 3 de dez. de 2020



O QUE É PRECISO SABER SOBRE O DIU?


Diversos são os métodos para prevenir uma gravidez. Alguns são mais práticos e baratos, outros mais caros e mais difíceis de utilizar. Cada mulher deve avaliar bem as características do método, incluindo sua praticidade e eficácia.

A contracepção intrauterina por meio do DIU – Dispositivo Intrauterino, vem se tornando o método mais comum de contracepção reversível de longa duração devido à sua elevada eficácia e segurança, facilidade de utilização e baixo custo.

O DIU é uma pequena estrutura que é colocada no interior da cavidade uterina através de um procedimento relativamente simples. Sua eficácia chega a 99%!



QUANDO USAR O DIU?


Um DIU é um método ideal para mulheres que não desejam engravidar por pelo menos um ano (ou mais) ou quer uma alternativa altamente efetiva que não requeira a atenção diária ou semanal.

Os dispositivos intrauterinos também são apropriados para as mulheres que não desejam ou não podem usar o estrogênio e, além disso, podem ser usados por quem que nunca tive filhos.

Uma boa notícia é seus efeitos colaterais são poucos e reversíveis. Assim, ele não afeta a chance de engravidar após ser removido e permite que a mulher possa tentar engravidar imediatamente após a retirada.



PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO DIU:


· Altamente eficaz;

· Fácil de usar;

· Não requer lembrar um horário de uso diário, semanal ou outro;

· Seguro para a maioria das mulheres, incluindo adolescentes e mulheres que nunca engravidaram;

· Alternativa à esterilização cirúrgica definitiva;

· Discreto e não interfere com a espontaneidade do sexo;

· Longa ação;

· Rapidamente reversível;

· Poucos efeitos colaterais;

· Poucas contraindicações;

· Opção para evitar o estrogênio;

· Custo reduzido com uso a longo prazo.



TIPOS DE DIU:


· DIU de Cobre: O DIU de Cobre libera íons de cobre que imobilizam o esperma e dificultam bastante a sua motilidade em torno do útero, mas não impedem os ovários de liberarem um óvulo por mês. Na rara ocasião em que um espermatozoide consegue ultrapassar essa barreira, o cobre também impede a implantação do ovo fecundado na parede do útero. O DIU de Cobre, depois de colocado no útero, pode permanecer no lugar por até 5 ou 10 anos (dependendo do tipo) ou até você decidir retirá-lo.


· DIU de Prata: Esse tipo de dispositivo possui a forma de “Y” não “T”, como o de cobre e o hormonal, e traz uma pequena porcentagem de prata misturada ao cobre, o que diminui o risco de oxidação e aumenta sua eficácia, além de proporcionar menos sintomas adversos ao paciente. O DIU de prata também tem o mesmo mecanismo de ação do DIU de cobre, e possui um tempo de ação contraceptiva de 5 anos.


· DIU Hormonal (Mirena): É um dispositivo em formato de T que possui apenas o hormônio Levonogestrel (um tipo de progesterona), atua por meio da liberação contínua de uma dose baixa de hormônios no útero. Ele torna espesso o muco do colo uterino, o que dificulta a motilidade do esperma para alcançar o óvulo, e também afina a parede do útero. Com o Mirena, o fluxo menstrual é reduzido e provoca menos cólicas, além de controlar sintomas de endometriose e possuir menor índice de falhas em relação à gravidez.


· DIU Hormonal (Kylenna): Sua ação é semelhante ao Mirena, mas com menos levonorgestrel, um subtipo sintético de progesterona que afina o endométrio e altera o muco cervical, fazendo com que o ambiente íntimo seja hostil à fecundação. Enquanto o Mirena contém 52 mg de levonorgestrel, o Kyleena possui uma dose de apenas 19,5 mg. O novo DIU, portanto, pode ser ideal para mulheres que procuram um método contraceptivo com uma carga hormonal inferior, além de ser estruturalmente menos, sendo amplamente indicado para mulheres que não possuem filhos e adolescentes.



 

A inserção do dispositivo deve ser feita por um profissional especializado e pode ser feito em consultório, sem necessidade de internação hospitalar. Antes do dispositivo ser colocado, é possível que o médico recomende a realização de exames de rotina ginecológica como o ultrassom ginecológico.


É fundamental conversar com o médico(a) a respeito do melhor método contraceptivo a ser adotado. Uma conversa franca é fundamental para que a escolha do método supra as expectativas e tenha maior chances de sucesso.


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